A figura do diabo é sempre muito controversa na literatura. Ao mesmo tempo que uns adoram, achando graça, outros detestam sua presença. Com uma presença no palco de forma muito asquerosa e repugnante, Marcelo e Vitor, se apresentaram como uns dos melhores representantes que o inferno já teve.
Na peça, a figura do diabo e do seu comparsa ganharam uma tônica toda especial. Primeiro, por terem sido figuras que dialogaram diretamente com a personagem principal (Paula - fazendo o papel de mãe do Neco) e, com o arcanjo, que medroso, com ar de "fracassado" e de pouca atitude se vê de frente com o próprio mal em pessoa. Com caras, caretas e gargalhadas perversas, despojamentos, ironias, arrogâncias, transformaram as suas cenas em uma divertida "perversão" com o público e com os personagens do palco. Segundo, porque souberam no maior estilo, provocar sem perder a elegância.
Por outro lado, o anjo, que desanimado, cansado da vida, volta à terra a pedido de Deus para salvar uma pessoa (Abelardinho - marido da personagem principal (Paula), que não consegue desencarnar) das garras dos demônios. A missão é ainda mais difícil quando o anjo percebe que até a própria viúva é contra o ex-marido, que mesmo morto, atormenta suas noites de sono.
Em um jogo argumentativo interessante pela salvação da alma do Aberlardinho (por parte do anjo) e, da condenação (por parte do capeta), o anjo enfrenta as dificuldades do debate e tenta fazer a sua esposa viúva (Paula), acreditar que tudo que foi feito foi para o bem da família.
Nesse contexto de crise familiar e de consciência é que o juízo final ocorre, surpreendendo e emocionando a todos....
Na peça, a figura do diabo e do seu comparsa ganharam uma tônica toda especial. Primeiro, por terem sido figuras que dialogaram diretamente com a personagem principal (Paula - fazendo o papel de mãe do Neco) e, com o arcanjo, que medroso, com ar de "fracassado" e de pouca atitude se vê de frente com o próprio mal em pessoa. Com caras, caretas e gargalhadas perversas, despojamentos, ironias, arrogâncias, transformaram as suas cenas em uma divertida "perversão" com o público e com os personagens do palco. Segundo, porque souberam no maior estilo, provocar sem perder a elegância.
Por outro lado, o anjo, que desanimado, cansado da vida, volta à terra a pedido de Deus para salvar uma pessoa (Abelardinho - marido da personagem principal (Paula), que não consegue desencarnar) das garras dos demônios. A missão é ainda mais difícil quando o anjo percebe que até a própria viúva é contra o ex-marido, que mesmo morto, atormenta suas noites de sono.
Em um jogo argumentativo interessante pela salvação da alma do Aberlardinho (por parte do anjo) e, da condenação (por parte do capeta), o anjo enfrenta as dificuldades do debate e tenta fazer a sua esposa viúva (Paula), acreditar que tudo que foi feito foi para o bem da família.
Nesse contexto de crise familiar e de consciência é que o juízo final ocorre, surpreendendo e emocionando a todos....
"Adoro ser asqueroso e repugnante"
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