quarta-feira, 19 de novembro de 2008
Respeitável Público...
Respeitável público... O Grupo de Teatro Baluarte orgulhosamente apresenta... Vila do Desassossego, de Luciano Torres e Luís Carlos Oliveira.
A peça acontecerá na Escola Balão Vermelho Alicerce (Rua Benjamim Constant, 1110, Juiz de Fora, MG), durante a I MOSTRA DE TEATRO.
A MOSTRA terá início no dia 03 de Dezembro, com apresentação da peça "VILA DO DESASSOSSEGO", aberta ao público, no dia 04 de Dezembro reapresentaremos a peça. Para encerrar nossa I Mostra, no dia 05 será apresentada a peça "EM PORTUGAL,LISBOA...", de Elizabeth Hallack (Bebeth) " e a "INDIAZINHA E O NATAL", de Clevane Lopes. Todas as peças serão iniciadas às 19:30!!!
VENHAM TODOS!!!!!
domingo, 9 de novembro de 2008
O mundo das aparências...
Que mundo é esse do teatro que tem a capacidade de reinventar mundos? Que lugar é esse chamado palco que se refaz todas as vezes que muda o cenário da peça ou o ambiente em que uma cena acontece? O cenário tem um lugar próprio na peça teatral, justamente por ter em seu veio um espaço de acolhimento, que transforma o personagem internalizado pelo ator, ultrapassando os limites de entendimento da obra e criando um mundo imaginário e lúdico. O cenário tem como características permitir o ator a contar sua história e sua saga no palco, ajudando-o a comunicar-se com o outro e a dialogar. O cenário é aquele ambiente criado para ser real e surreal nas verdades e mentiras contadas em cena, despertando no espectador mesmo antes da representação dos atores, um mundo de descoberta e de imaginação que pode ser partilhado tanto individualmente quanto coletivamente, tornando-se um verdadeiro espaço de comunhão e difusão cultural.
segunda-feira, 3 de novembro de 2008
Traduzir - se
Uma parte de mim pesa, pondera:outra parte delira. Uma parte de mim é permanente: outra parte se sabe de repente. Uma parte de mim é só vertigem, outra parte, linguagem. Traduzir uma parte na outra parte - que é questão de vida ou morte... Será arte? (Ferreira Gullar)
Qual o papel do ator no teatro? É de ponderar o imponderável? De provocar o delírio? É de levar à vertigem? Não! Afirmo com todas as letras. O papel do ator é traduzir-se em muitos e em outros, em múltiplos e em diversos. Em todos e ao mesmo tempo em nada, em tudo o que há de plural e ambíguo em sua vida. Ao emprestar seu corpo como um "cavalo" para seu personagem, o ator se lança ao mundo como uma flecha cega, sem ponta, em que o seu maior prazer não é atingir o alvo, mas viajar até ele.
Representar um personagem é um recurso que o ator encontra para tentar dizer ao outro um pouco do que ele é, sem falar diretamente dele mesmo. Representar, para o ator, é ser indisciplinado, é ter a capacidade de se lançar ao desconhecido, ao impreciso, infinito e inacabado.
"Subo nesse Palco...(Gilberto Gil)"
O que será o palco do teatro? Seria um lugar físico, imóvel e duro onde o ator fala e se expressa, o lugar onde o espectador se encanta e admira a performace do ato, ou um lugar próprio de diálogo em que tanto o espectador quanto o ator se encontram para juntos mergulharem no mundo do imaginário?
O palco, por mais que tenha em sua configuração o lugar físico do espectador, "o lugar de onde se ve", ele tem em sua grandeza justamente a capacidade de se transformar e reformular sentidos, de interpretar histórias e de criar inverdades como se fossem verdadeiras. O palco é o local em que representar não é contar mentira, mas dizer tanto para aquele que representa quanto para o espectador que imaginar é permitido, possível e preciso.
AS VÁRIAS FACES DE UM PALCO:
"Felicidade em Branco e Preto" - Peça apresentada em 2008
Maquete do palco feita em papel por Carolina Taggliati, ex-aluna da 8ª série do ensino fundamental da Escola Balão Vermelho Alicerce.
sábado, 20 de setembro de 2008
O Ator
O primeiro ator de que se tem relato na história do teatro é o grego Tespis, criador do gênero "monólogo", que interpretou o Deus Dionísio no século V a.C.
Nas artes cênicas, o ator e a atriz têm a responsabilidade, no momento de apresentar a peça, de criar e interpretar baseados em textos ou em uma ação dramática. O seu maior objetivo é transmitir ao espectador uma série de estímulos e informações que facilitem a compreensão da peça. Para isso, variados recursos técnicos e habilidades são exigidos do ator, como: a capacidade de variar sua voz, de mudar sua fisionomia e seu comportamento.
A criatividade, a improvisação, a disciplina nos ensaios, a dedicação aos exercícios, a interação do grupo teatral, a familiaridade com o texto e, principalmente, o amor ao teatro é o que torna um espetáculo fabuloso.
Nas artes cênicas, o ator e a atriz têm a responsabilidade, no momento de apresentar a peça, de criar e interpretar baseados em textos ou em uma ação dramática. O seu maior objetivo é transmitir ao espectador uma série de estímulos e informações que facilitem a compreensão da peça. Para isso, variados recursos técnicos e habilidades são exigidos do ator, como: a capacidade de variar sua voz, de mudar sua fisionomia e seu comportamento.
A criatividade, a improvisação, a disciplina nos ensaios, a dedicação aos exercícios, a interação do grupo teatral, a familiaridade com o texto e, principalmente, o amor ao teatro é o que torna um espetáculo fabuloso.
quarta-feira, 3 de setembro de 2008
A Tragédia Grega
A tragédia se constitui como o genero teatral mais antigo e também como o mais nobre. Provavelmente surgido por volta do VI séculos antes de Cristo, tem como principal característica, apresentar temas que tivessem relação direta com o sentido religioso ou com as histórias heróicas de um determinado homem grego ou povo que por sua arrogância entrava em decadência.
O conceito de tragédia foi por vezes discutidos por filósofos que entendiam este tema não só pertinente a arte, mas em relação a vida humana. Aristóteles foi quem melhor conseguiu atribuir uma definição sobre o que seria tragédia em seu conceito. Para o filósofo a tragédia é: "a imitação de acontecimentos que provocam piedade e terror e que ocasionam a purificação dessas emoções". A tragédia tinha como função expor a vida do inocente e toda a felicidade em preigo, revelando conflitos não resolvidos ou que seriam resolvidos de tal maneira que provocariam nos espectadores sentimentos de piedade ou terror. Contudo, este termo no mundo contemporâneo ganha outras atribuições que estão relacionadas diretamente com todo aquele conflito não solucionável, ou se solucionável é injusto e insatisfatório. Gostaram? Então esperem as cenas dos próximos capítulos.
O conceito de tragédia foi por vezes discutidos por filósofos que entendiam este tema não só pertinente a arte, mas em relação a vida humana. Aristóteles foi quem melhor conseguiu atribuir uma definição sobre o que seria tragédia em seu conceito. Para o filósofo a tragédia é: "a imitação de acontecimentos que provocam piedade e terror e que ocasionam a purificação dessas emoções". A tragédia tinha como função expor a vida do inocente e toda a felicidade em preigo, revelando conflitos não resolvidos ou que seriam resolvidos de tal maneira que provocariam nos espectadores sentimentos de piedade ou terror. Contudo, este termo no mundo contemporâneo ganha outras atribuições que estão relacionadas diretamente com todo aquele conflito não solucionável, ou se solucionável é injusto e insatisfatório. Gostaram? Então esperem as cenas dos próximos capítulos.
segunda-feira, 1 de setembro de 2008
sábado, 30 de agosto de 2008
O teatro e suas origens
O teatro surge na Grécia Antiga por volta de V séculos A.C. (antes de Cristo). O maior representante desta arte é um Deus grego chamado Dionísio (Deus do vinho e da festa). Seus principais seguidores eram os jovens, que para adorá-lo, gostavam de entrar em seu templo de devoção para comemorar o período de colheita da uva e seguir em procissão para dançar, cantar e oferecer vinhos às pessoas. Com o passar do tempo, a festa começou a ganhar mais adeptos e ser encenada para cada vez mais pessoas. Todos aqueles que participavam da festa como protagonistas eram conhecidos como "ditirambos" e os seus organizadores como "diretores do coro", que também tinham como função narrar a história da peça encenada e dos seus respectivos personagens.
A partir desta festa de devoção a Dionísio e da colheita de uva, que tinha uma massiva participação popular, foram criados alguns estilos teatrais, como a tragédia e a comédia. Seus maiores representantes eram Ésquilo,Sófocles(vale a pena ler a peça!), Aristófanes e Eurípedes. Esses autores ficaram muito conhecidos na época por terem como características encenarem o cotidiano das pessoas daquele período.
Para a encenação das peças, eram utilizadas túnicas de acordo com as características dos personagens, além das famosas máscaras teatrais que exerciam diversos papéis, que iam desde esconder o ator até ajudar a propagação da voz. Então, gostaram? Esperem para ver a continuação dessa história...
A partir desta festa de devoção a Dionísio e da colheita de uva, que tinha uma massiva participação popular, foram criados alguns estilos teatrais, como a tragédia e a comédia. Seus maiores representantes eram Ésquilo,Sófocles(vale a pena ler a peça!), Aristófanes e Eurípedes. Esses autores ficaram muito conhecidos na época por terem como características encenarem o cotidiano das pessoas daquele período.
Para a encenação das peças, eram utilizadas túnicas de acordo com as características dos personagens, além das famosas máscaras teatrais que exerciam diversos papéis, que iam desde esconder o ator até ajudar a propagação da voz. Então, gostaram? Esperem para ver a continuação dessa história...
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
terça-feira, 19 de agosto de 2008
segunda-feira, 18 de agosto de 2008
Ficha técnica da peça Felicidade em Branco e Preto!!!
NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS EM ARTES CÊNICAS
GRUPO BALUARTE
Orgulhosamente
APRESENTA
FELICIDADE EM BRANCO E PRETO
DE
LUCIANO TORRES E LUÍS CARLOS OLIVEIRA
AGOSTO/2007
FICHA TÉCNICA
PERSONAGENS ATORES
PAI Pedro Fonseca
MÃE Laura Cotta
FILHO I Diogo Evangelista
FILHO II Rafael Liberano
FILHA Marina Certo
ESPOSA I Jéssica Maimeri
ESPOSA II Sara Palhares
EMPREGADA Laís Cerqueira
LOUCO I Lucas Santiago
LOUCO II Daniel Feres
LOUCO III Raphael Del’Duca
LOUCO IV Gabriel Micherif
TROVADORES
Daniel Matta
Eduada Daldegan
Marina Frizoni
Guilherme Pereira
Mariana Schimidt
Ana Luíza Santos
MÚSICOS
Álvaro Venturelli
Heitor Venturelli
Jenifer Gramiani
FIGURINO
Anita Honório
Carolina Taggliati
Érica Pessanha
Luíza Ramos
Gabriella Barcellos
Raphelini Duque
SUPERVISÃO DE FIGURINO e MAQUIAGEM Prof. Ataliba Costa
CENÁRIO
Bruna Sotto Maior
Bruno Vieira
Gabriel Brito
Geovane Vital
Lorena Furtado
Maurício Lovisi
Matheus Lana
SUPERVISÃO DE CENÁRIO Prof. Ana Beatriz Coelho
CORTINAS Fernando Miranda
TRILHA SONORA Letícia Falci e Luciano Torres
TROVAS Luís Carlos Oliveira
SUPERVISÃO DE PESQUISA Prof. Adriana Dominato
TEXTO Luciano Torres
SONOTÉCNICA Letícia Falci
ILUMINOTÉCNICA Lucas Portilho
DIREÇÃO Luciano Torres e Luís Carlos Oliveira
APOIO: Ana Teresa Silva Cunha, Juliana Borges, Dodora, Professores da segunda etapa do ensino fundamental e Escola Balão Vermelho/Alicerce.
GRUPO BALUARTE
Orgulhosamente
APRESENTA
FELICIDADE EM BRANCO E PRETO
DE
LUCIANO TORRES E LUÍS CARLOS OLIVEIRA
AGOSTO/2007
FICHA TÉCNICA
PERSONAGENS ATORES
PAI Pedro Fonseca
MÃE Laura Cotta
FILHO I Diogo Evangelista
FILHO II Rafael Liberano
FILHA Marina Certo
ESPOSA I Jéssica Maimeri
ESPOSA II Sara Palhares
EMPREGADA Laís Cerqueira
LOUCO I Lucas Santiago
LOUCO II Daniel Feres
LOUCO III Raphael Del’Duca
LOUCO IV Gabriel Micherif
TROVADORES
Daniel Matta
Eduada Daldegan
Marina Frizoni
Guilherme Pereira
Mariana Schimidt
Ana Luíza Santos
MÚSICOS
Álvaro Venturelli
Heitor Venturelli
Jenifer Gramiani
FIGURINO
Anita Honório
Carolina Taggliati
Érica Pessanha
Luíza Ramos
Gabriella Barcellos
Raphelini Duque
SUPERVISÃO DE FIGURINO e MAQUIAGEM Prof. Ataliba Costa
CENÁRIO
Bruna Sotto Maior
Bruno Vieira
Gabriel Brito
Geovane Vital
Lorena Furtado
Maurício Lovisi
Matheus Lana
SUPERVISÃO DE CENÁRIO Prof. Ana Beatriz Coelho
CORTINAS Fernando Miranda
TRILHA SONORA Letícia Falci e Luciano Torres
TROVAS Luís Carlos Oliveira
SUPERVISÃO DE PESQUISA Prof. Adriana Dominato
TEXTO Luciano Torres
SONOTÉCNICA Letícia Falci
ILUMINOTÉCNICA Lucas Portilho
DIREÇÃO Luciano Torres e Luís Carlos Oliveira
APOIO: Ana Teresa Silva Cunha, Juliana Borges, Dodora, Professores da segunda etapa do ensino fundamental e Escola Balão Vermelho/Alicerce.
domingo, 17 de agosto de 2008
Peça "Felicidade em Branco e Preto"
Esta peça, encenada pela 8ª série do Balão em 2007, conta a história de um casal de idosos que são colocados por seus filhos em um asilo, para que pudessem vender a casa. A história se passa na década de 80 e fala sobre a angústia de duas pessoas que depois de mais de cinquenta anos de união se vêem obrigadas a saírem de seu lar, questionando a verdadeira existência da "felicidade". O drama acontece quando o casal escuta uma discussão dos filhos em que estes decidiam para onde mandariam seus pais, uma vez que a casa já havia sido negociada com uma construtora. Transversalmente à peça, aparecem quatro personagens, loucos e trovadores, representando de forma poética e reflexiva o sentido da "felicidade".
sábado, 16 de agosto de 2008
História...
O Grupo de Teatro Baluarte surgiu em Agosto de 2007, a partir da iniciativa dos professores Luciano Torres (Filosofia) e Luís Carlos Oliveira (Português), da Escola Balão Vermelho/Alicerce, de Juiz de Fora-MG.
Através da elaboração de peças, representação teatral e criação de figurinos e cenário é possibilitado ao aluno de ensino fudamental um olhar reflexivo acerca da arte.
Através da elaboração de peças, representação teatral e criação de figurinos e cenário é possibilitado ao aluno de ensino fudamental um olhar reflexivo acerca da arte.
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